Nasceu na semana passada, em Porto Alegre, o iCoLab – Instituto Colaborativo de Blockchain, fundado por um grupo de 14 profissionais de diferentes áreas – tecnologia, negócios, pesquisa – com foco em disseminar o conhecimento sobre Blockchain e estimular o interesse do mercado no uso da tecnologia para os negócios. De saída, o foco está nas verticais de Saúde, Finanças, Manufatura & Logística, Educação, Agronegócios e Governo.

O iCoLab nasce independente e agnóstico de frameworks comerciais. “Começou há um ano, com eventos abertos sobre a tecnologia e agora se materializou como uma organização que se dedicará a estimular o uso de Blockchain para a digitalização de transações que exigem estabelecer uma rede de confiança”, explica a presidente do instituto, Sandra Heck. 

“Cada empresa tem seu momento, e a ideia é informar e entender melhor como aplicar Blockchain em projetos de negócios”, diz Sandra, lembrando que ainda hoje há quem confunda Blockchain, a tecnologia, com Bitcoin, a criptomoeda. “Acreditamos que esta tecnologia oferece uma promessa considerável de repensar a forma dos processos de negócios entre organizações, possibilitando otimização de custos, novas receitas e novos modelos de negócios”.

O instituto abriu inscrições para associados de todos os pontos do país e no próximo dia 26 vai realizar a Blockchain Week, na Unisinos, em parceria com o Blockmasters.

• Uma iniciativa semelhante, mas com o envolvimento do governo e do ministério da ciência e tecnologia, foi lançada também na Coreia do Sul. O Walton Blockchain Institute tem como foco a formação de profissionais na tecnologia voltado para iniciativas da 4a Revolução Industrial combinadas com IoT.
   
• E por falar em Blockchain, a IBM pode estar preparando um browser de web baseado na tecnologia. A companhia entrou com um pedido de patente nos EUA para um browser que se apoia em uma rede peer-to-peer. O ideia é garantir a privacidade de dados como histórico de visitas, bookmarks, plugins e outros itens típicos de uma sessão de navegação pela web deixando-os “nas mãos do usuário ao invés terceiros”. 

Publicação do The Shift